24/06
Importa-te com ela e faz com que se sinta importante, cuida dela e demonstra isso de todas as formas possíveis, respeita-a sempre e não lhe mintas em nada, as pequenas mentiras são a porta aberta para as grandes, aprende a conviver com os seus defeitos, mas ressalta as qualidades, reconhece a mulher sedutora, sensual e independente que existe nela, mas repara na menina com medo, carente e dependente. Olha para ela e muda a forma como ela se vê, interessa-te por os seus problemas e não sejas apenas mais um, não a faças sentir apenas mais uma. Conquista-a todos os dias, confia nela e não a desapontes, a confiança é uma coisa frágil e delicada. Sê o seu melhor amigo, homem e amante, sê tu mesmo em todas as horas e ela dará valor a isso. Não a iludas, poucas coisas doem tanto. Mantém a calma quando ela ficar nervosa e ela fará o mesmo por ti, discute com ela e beija-a na primeira oportunidade de reconciliação, apaixona-te por cada detalhe dela e ela continuará a ser um mistério. Ama-a e receberás de volta um amor que valerá mais do que qualquer coisa na Terra.
20/06
Todos esperamos pelo amor das nossas vidas.
Eu esperei o meu aos 15 anos, porque geralmente era essa a idade em que as raparigas se tornavam mulheres. Depois garanti a mim mesma que seria no fim da secundaria, mas o amor não tem uma hora para chegar. Já revi muitas vezes as pessoas com quem convivi, para ver se não deixei passar despercebido o amor da minha vida. Como nos filmes, onde tu e o teu vizinho são almas gémeas e só se apercebem depois de cair muitas vezes, mas comigo não foi assim. Nunca tive amigos confidentes de maneira a que me apaixonasse e já passei a fase de namorar ao portão. Quero um amor em quem me possa perder e me encontrar, com quem eu possa discutir e dormir agarrada. Já imaginei tanto isso e com pessoas diferentes. Já amei muito e já me senti amada, já vi o meu mundo desabar, cair de joelhos e chorar, um texto não contaria a minha história. Isto é o que dá ver muitos filmes, ler muitos livros. Definitivamente eu não sei o que é o amor, não sei o que é esse amor em que se brinca debaixo da chuva, que se liga a noite para dizer "amo-te". Eu nunca tive isso, afortunados os que podem ouvir um "amo-te" e beijar os lábios de quem disse logo de seguida. Tenho inveja disso, é feio admitir, eu sei. Mas eu tenho, desejo toda a felicidade do mundo, mas vivo a perguntar-me: "Porque não eu?" Vi os meus amores desaparecerem um a um, eles nunca leram os meus textos, não tenho nenhuma frase a dizer o quanto algum deles se arrepende por não ter ficado comigo. Já fui muito enganada, por mim mesma então nem se fala. Eu espero um amor, um amor que possa amar-me da maneira que sou. Ciumenta, carente, amorosa, chorona, que não gosta de filmes de terror. Um dia vou ter alguém, e quando esse dia chegar que possamos nos perder naquela incerteza infinita de impossibilidades, que façamos planos que nunca realizemos e que possamos realizar planos que não fizemos. Não quero um amor perfeito, quero apenas um amor, só meu. Sem promessas, apenas presente. Alguém que possa abraçar-me durante a noite e sorrir. E que mesmo com tantas incertezas que eu possua, possa sentir-me segura, possa parar de inventar historias e viver uma. Com todo o amor do mundo eu espero.
Eu esperei o meu aos 15 anos, porque geralmente era essa a idade em que as raparigas se tornavam mulheres. Depois garanti a mim mesma que seria no fim da secundaria, mas o amor não tem uma hora para chegar. Já revi muitas vezes as pessoas com quem convivi, para ver se não deixei passar despercebido o amor da minha vida. Como nos filmes, onde tu e o teu vizinho são almas gémeas e só se apercebem depois de cair muitas vezes, mas comigo não foi assim. Nunca tive amigos confidentes de maneira a que me apaixonasse e já passei a fase de namorar ao portão. Quero um amor em quem me possa perder e me encontrar, com quem eu possa discutir e dormir agarrada. Já imaginei tanto isso e com pessoas diferentes. Já amei muito e já me senti amada, já vi o meu mundo desabar, cair de joelhos e chorar, um texto não contaria a minha história. Isto é o que dá ver muitos filmes, ler muitos livros. Definitivamente eu não sei o que é o amor, não sei o que é esse amor em que se brinca debaixo da chuva, que se liga a noite para dizer "amo-te". Eu nunca tive isso, afortunados os que podem ouvir um "amo-te" e beijar os lábios de quem disse logo de seguida. Tenho inveja disso, é feio admitir, eu sei. Mas eu tenho, desejo toda a felicidade do mundo, mas vivo a perguntar-me: "Porque não eu?" Vi os meus amores desaparecerem um a um, eles nunca leram os meus textos, não tenho nenhuma frase a dizer o quanto algum deles se arrepende por não ter ficado comigo. Já fui muito enganada, por mim mesma então nem se fala. Eu espero um amor, um amor que possa amar-me da maneira que sou. Ciumenta, carente, amorosa, chorona, que não gosta de filmes de terror. Um dia vou ter alguém, e quando esse dia chegar que possamos nos perder naquela incerteza infinita de impossibilidades, que façamos planos que nunca realizemos e que possamos realizar planos que não fizemos. Não quero um amor perfeito, quero apenas um amor, só meu. Sem promessas, apenas presente. Alguém que possa abraçar-me durante a noite e sorrir. E que mesmo com tantas incertezas que eu possua, possa sentir-me segura, possa parar de inventar historias e viver uma. Com todo o amor do mundo eu espero.
18/06
Existem pessoas que encontram o amor aos 27 anos, outros aos 40 e estamos desesperados aos 18. Existem namoros que duram 3 anos e achamos que nunca nos vamos casar. Somos a geração dos curiosos que não sabem escrever sem abreviar, dos que escrevem em inglês e não sabem sequer português. Dos que idolatram a bandeira de outros países e não sabem sequer o significado da sua. Somos os inteligentes ignorantes que acham que são livres enquanto seguem a moda imposta pela comunicação social. Somos os corajosos do mundo que nem sequer sabem que cara o vizinho tem, somos os defensores do meio ambiente no Facebook enquanto jogamos lixo pelas ruas da cidade. Somos e seremos sempre os que acham que fazem muito pelo mundo, mas apenas vêem o tempo a passar.
15/06
Eu vou ficando melhor aos poucos, continuo distante de mim mesma e a sorrir como se nada tivesse acontecido, mas aconteceu e pouca gente sabe disso. Vou tentando distanciar-me de sentimentos aos quais estou acostumada, tentando não olhar para tudo para não encontrar lembranças, mas dói bastante e ainda assim eu tenho forças para mais um dia, mais uma luta, mais eu, mais felicidade para mim, menos burrice, menos entregar o coração numa bandeja, eu tenho que cuidar dele, eu tenho que me fazer feliz, talvez algum dia eu faça alguém feliz.
14/06
Amor não se transforma em amizade,
... não mesmo. Por mais que queiramos o bem dessa pessoa, queiramos que ela seja feliz, não nos livramos daquele sentimento de que a pessoa é nossa e a felicidade dela só seria completa se fosse connosco. Talvez seja arrogância, eu sei, mas no que toca a este assunto, somos todos um pouco arrogantes. Admiro as pessoas que após o fim de algum relacionamento conseguem conviver, mas não acho que exista possibilidade de ficarem amigos, de saírem para conversar e fazer as coisas que nunca fariam antes. Como quando somos apaixonados por um amigo, por mais que tentemos dói saber de qualquer tipo de felicidade da pessoa com outra, mas aceitamos porque sabemos que doeria mais se a pessoa fosse infeliz. Não acho que seria capaz de ser amiga de alguém que amei, não por não desejar o bem, mas por querer sempre que o bem tenha sido eu.